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Quando falamos em exames para o coração, logo pensamos em eletrocardiograma, teste ergométrico, ecocardiograma, holter. Enfim, são vários os exames importantes para checar a saúde deste órgão, mas não são os únicos.
As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de mortalidade em diversos países do mundo, incluindo o Brasil, respondendo por aproximadamente 32% dos óbitos.
Entre os vários fatores de risco cardiovascular, alguns estão relacionados a alterações nos níveis de lipídios e lipoproteínas circulantes no sangue. Assim sendo, a identificação precoce pode ser um dos melhores meios para estabelecer estratégias de prevenção, e alguns exames de sangue são importantes aliados.
Vamos conhecer alguns deles?
Este exame é o perfil lipídico ou lipidograma, que verifica os níveis de gorduras (lipídios) presentes no sangue. Consiste na dosagem do CT (colesterol total), o LDL (low-density lipoprotein = lipoproteína de baixa densidade), o HDL (high-density lipoprotein = lipoproteína de alta densidade) e o TG (triglicerídeos).
Sua realização é extremamente importante, pois com os resultados é possível avaliar os riscos para doenças cardiovasculares, assim como o desenvolvimento de ateromas (obstrução de vasos sanguíneos e das coronárias), prevenindo infarto, acidente vascular ou AVC (acidente vascular cerebral).
O exame inclui a análise de:
O colesterol é um tipo de gordura que, estando em níveis adequados, é fundamental para o bom funcionamento do organismo.
O exame mede o colesterol total, sendo a soma dos níveis de todos os tipos de colesterol presentes (frações) no sangue, como o LDL, o HDL e o VLDL. Se o nível do colesterol total estiver elevado, o risco cardiovascular fica elevado.
Além do colesterol total, o exame de sangue também verifica as suas frações: o colesterol LDL (popularmente conhecido como colesterol ruim) e o colesterol HDL (conhecido como colesterol bom).
O LDL, estando elevado, se acumula nas paredes das artérias sanguíneas (causando placas de depósito) e aumenta o risco de desenvolver doenças nas coronárias (artérias que irrigam o músculo cardíaco), podendo ocorrer o infarto do miocárdio. Já o HDL auxilia na eliminação do colesterol ruim (acredita-se que ele retira ateromas das artérias), mantendo a saúde arterial. Por isso, o seu nível deve ser elevado.
A aferição do colesterol não HDL tem ganhado importância quando o assunto é avaliar os riscos de doenças cardiovasculares. Ele corresponde à diferença entre o colesterol total e o colesterol HDL, estimando a quantidade de lipoproteínas (partículas que transportam as gorduras) presentes no sangue.
Quanto ao resultado, se o colesterol não HDL estiver alto, significa que o colesterol ruim está elevado, representando maior risco para doenças cardiovasculares.
Os triglicerídeos também são um tipo de gordura, tendo como função armazenar energia para o corpo.
Por que fazer o exame de triglicerídeos é importante?
Realizar este exame é importante, pois, havendo níveis de triglicerídeos em excesso no sangue, significa que o consumo de calorias está sendo maior do que a queima delas, aumentando, portanto, o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e pancreatite.
A homocisteína é um aminoácido que está diretamente relacionado com o surgimento de doenças cardiovasculares. Isto ocorre porque os níveis elevados desta substância podem causar alterações nos vasos sanguíneos, favorecendo o surgimento de trombos ou coágulos, podendo ocasionar acidente vascular cerebral (AVC) e infartos (obstrução das coronárias).
Talvez você nunca tenha ouvido falar da homocisteína, mas ela tem sido uma preocupação para os médicos. Por isso, este exame laboratorial também é primordial quando o assunto é a prevenção e o cuidado com a saúde do coração.
A proteína C reativa (PCR) é produzida pelo fígado como resposta do organismo a lesões ou inflamações. Ou seja, se o nível desta proteína estiver aumentado, significa que há algum dano ou inflamação no organismo.
Com o exame de proteína C reativa de alta sensibilidade, é possível detectar com maior exatidão os níveis desta proteína no sangue, mesmo que diminuídos, uma vez que esta proteína está relacionada a inflamações ou atividade inflamatória.
Portanto, quando o nível de PCR estiver elevado e não houver um quadro de infecção por vírus ou bactérias, pode significar que existe um risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
De modo geral, as lipoproteínas são partículas que transportam as gorduras (lipídios) pelo sangue até os órgãos e células.
A lipoproteína (a), em particular, é uma partícula lipídica similar ao colesterol LDL (o colesterol ruim), com lipoproteína adicional, grande propriedade inflamatória e risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
O aumento desta partícula lipídica, a lipoproteína (a) ou Lp (a), está relacionado a fatores genéticos. Ou seja, quando ela apresenta níveis elevados, há uma predisposição genética para a sua elevação e para o risco de doenças cardiovasculares, como o infarto.
A troponina T é uma proteína encontrada no músculo cardíaco, funcionando como um marcador de lesões (como o infarto) quando dosada em quantidades elevadas no sangue. Em outras palavras, a troponina T é liberada no sangue quando existe alguma lesão no músculo do coração.
Por meio do exame conhecido como troponina T de alta sensibilidade, podemos avaliar se o paciente está infartando (mesmo que ainda não haja sintomas), bem como acompanhar a evolução do infarto agudo do miocárdio (IAM). Esta proteína também pode aumentar quando o paciente possui o diagnóstico de amiloidose cardíaca, que é uma doença rara.
Em pessoas saudáveis, é normal que o resultado do exame seja negativo para a presença desta proteína.
O exame BNP mede os níveis da proteína peptídeo natriurético, produzida primariamente nos miócitos ventriculares (células musculares dos ventrículos do coração). Níveis elevados desta proteína são encontrados em pacientes com aumento da pressão ventricular, originando hipertrofia muscular e levando a uma insuficiência cardíaca.
Medir os níveis do BNP é importante tanto para o diagnóstico quanto para a avaliação da gravidade da insuficiência cardíaca. Mas o BNP é elevado em outras condições além da insuficiência cardíaca, como hipertensão arterial, hipertrofia ventricular esquerda e hipertensão pulmonar. A elevação do BNP é considerada também um marcador de disfunção sistólica ventricular esquerda e de doença valvar (válvulas).
Este exame ajuda na investigação da dispneia aguda, quando o paciente adentra no hospital. Se o BNP estiver elevado, indica fortemente um caso de insuficiência cardíaca. Mas existe uma classificação dos níveis de BNP, sendo que um BNP baixo pode indicar outras etiologias para o quadro clínico do paciente.
Lembrando que todos os exames listados, sozinhos, não são suficientes para a elaboração de um diagnóstico preciso. Eles orientam o médico em sua conduta, junto ao histórico clínico do paciente, principalmente na prevenção de doenças cardiovasculares. Cabe ao médico avaliar cada caso em particular e solicitar os demais exames necessários.
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