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Blogs • 01/04/2024

Desvendando o autismo: entender para apoiar e acolher

Desvendando o autismo: entender para apoiar e acolher

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba um conjunto de disfunções neurológicas que modifica o desenvolvimento psíquico e social das pessoas afetadas. Quem possui TEA se expressa, sente, raciocina e se comunica de forma diferente.

Essas desordens neurológicas estão presentes desde o nascimento ou a infância. Apesar do número de casos de autismo crescer a cada ano no Brasil e no mundo, muitas pessoas só recebem o diagnóstico na adolescência ou vida adulta.

É importante ressaltar que o crescente aumento no índice de pessoas diagnosticadas com autismo não se relaciona diretamente apenas com o surgimento de novos casos. Com os avanços científicos e a propagação de conhecimento a respeito do Transtorno do Espectro Autista, médicos e psicólogos estão cada vez mais aptos a notarem os sinais dessas desordens em seus pacientes e realizarem um diagnóstico preciso. A sociedade também está mais preparada: mães e pais instruídos conseguem, com certa facilidade, perceber os primeiros sinais de autismo em seus filhos e procurar ajuda de forma precoce.

Conhecer mais sobre essa síndrome é importante para garantir a inclusão dos portadores de TEA na sociedade.

Qual a diferença entre TEA e Autismo?

O autismo é um distúrbio neurológico que se encontra dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Outras doenças fazem parte do TEA, tais como:

  • Síndrome de Asperger;
  • Transtorno desintegrativo da infância;
  • Distúrbio do neurodesenvolvimento.

Existe mais de um tipo de autismo?

Atualmente, consideramos as informações disponibilizadas pela quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Esse guia direciona o diagnóstico do autismo e o subdivide em três níveis. Esses níveis ajudam os profissionais a identificarem a gravidade dos sintomas e oferecer o melhor suporte aos pacientes.


O que é hiperfoco?

Pessoas que possuem TEA tendem a desenvolver uma ?fixação? por determinados assuntos. Elas se interessam por um determinado tópico ou tema e se aprofundam intensamente nele, o que é chamado de hiperfoco.


Quais são os níveis de autismo?

  • Nível 1: brando. Há dificuldades leves na comunicação e na interação social. O paciente já possui alguns comportamentos repetitivos e interesses restritos. Nesse nível, as travas existentes para a manutenção de conversas e interpretação de expressões faciais não são muito limitantes.
  • Nível 2: moderado. As dificuldades na comunicação e interação social são mais significativas. Há presença clara de comportamentos repetitivos e hiperfocos. Indivíduos no nível 2 provavelmente precisarão de ajuda para lidar com situações sociais mais complexas.
  • Nível 3: severo. Há dificuldade grave na comunicação, podendo ser verbal ou não verbal. Todas as características dos níveis 1 ou 2 estão presentes de forma mais acentuada. O comportamento costuma ser inflexível e há grande dificuldade em lidar com mudanças. A necessidade de ajuda é intensa.

O que pode causar o autismo?

Não há causa específica conhecida para o desenvolvimento do autismo. Alguns estudos apontam que a predisposição genética aliada a fatores ambientais auxiliam o desenvolvimento da doença.

Dentre os fatores ambientais estudados, estão: exposição a substâncias tóxicas, estresse, desequilíbrios metabólicos, infecções e complicações durante a gravidez.


Sintomas e primeiros sinais

Os sintomas do autismo variam de acordo com o indivíduo. De forma geral, pessoas com esse distúrbio possuem um desenvolvimento abaixo do esperado para a faixa etária que se encontram.

Os sinais clínicos que podem ser percebidos incluem:

  • Dificuldade em se comunicar;
  • Atraso na fala;
  • Não responder/atender quando é chamado(a);
  • Dificuldade em olhar nos olhos;
  • Dificuldade em compreender expressões e figuras de linguagem;
  • Interesse excessivo por determinado assunto (hiperfoco);
  • Falta de interação com o ambiente;
  • Presença de movimentos repetitivos ou vícios de comportamento;
  • Sensibilidade a sons;
  • Aversão ao toque e ao contato físico.

Diagnóstico e tratamento

Ainda não existem exames capazes de identificar o autismo. O diagnóstico é realizado por um psicólogo, psiquiatra ou neuropediatra através dos sinais clínicos e das características do paciente. O diagnóstico deve ser feito utilizando guias verificadas e com base em métricas padronizadas internacionalmente.

O tratamento para o autismo é considerado multidisciplinar e pode envolver acompanhamento com diversos profissionais, como pediatra, neurologista, psicólogo, fisioterapeuta e fonoaudiólogo. O objetivo do tratamento é auxiliar no desenvolvimento do paciente e colaborar para o aumento das suas habilidades sociais, amenizando os sintomas do autismo.

O diagnóstico e o tratamento desde a infância são cruciais para a melhor evolução do paciente.


O autismo tem cura?

Não. O autismo é uma condição permanente, que não tem cura. Porém, com o diagnóstico precoce e o tratamento iniciado o quanto antes, os seus sintomas podem ser significativamente amenizados.


Acho que meu filho tem autismo, e agora?

Ao notar a presença de sintomas do autismo no seu filho ou em qualquer outra pessoa da sua família, procure ajuda médica. Os profissionais capacitados estarão aptos a realizar o diagnóstico e conduzir o caso da melhor maneira possível.

Inicialmente você poderá buscar ajuda de um pediatra, neuropediatra, psicólogo ou psiquiatra. Com o diagnóstico em mãos, outros profissionais poderão ser recomendados, como fonoaudiólogo.

É importante ressaltarmos que o diagnóstico de autismo normalmente afeta toda a família. O ideal é que, diante dessa situação, todas as pessoas próximas do paciente passem por orientação de especialista e, se necessário, também façam acompanhamento psicológico.


Adultos podem ser diagnosticados?

Sim. Apesar dos primeiros sinais de autismo se manifestarem na infância, alguns pacientes só conseguem receber um diagnóstico preciso na fase adulta. Os cuidados e as recomendações são as mesmas em todas as idades.

Ainda pouco compreendido pela sociedade, o autismo merece atenção e notoriedade. Os portadores dessa doença precisam ser acolhidos, amados e respeitados tanto por suas famílias como pela população geral.

Quando um ente querido recebe o diagnóstico de autismo, o mundo parece colapsar. Mas precisamos olhar com alívio para essa situação: alívio em saber que, agora, há um diagnóstico e um caminho um pouco mais claro a ser seguido.

Compartilhe essas informações com os seus amigos e familiares. A mudança começa pela inclusão.

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